Já ouviu falar em micromobilidade? Entenda!
Como empresa pioneira no ramo, sempre falamos sobre mobilidade elétrica aqui na Cicloway, mas ainda não tínhamos um post dedicado ao conceito de micromobilidade.
Você já parou para pensar por que gastamos energia para mover um carro que muitas vezes pesa mais de 1 tonelada para nos locomovermos em uma distância curta, geralmente estando sozinhos no veículo? A micromobilidade surge como uma proposta para tornar essas viagens pequenas muito mais eficientes, econômicas e prazerosas, sem abrir mão de segurança e conforto.
Hoje, vamos explicar o que é, qual é a sua importância e como ele pode ser aplicado nas nossas vidas para melhorar a maneira como nos locomovemos.
O que é micromobilidade?
Micromobilidade é um termo que vem sendo cada vez mais usado para se referir à viagens curtas que as pessoas fazem diariamente em suas cidades para realizar tarefas e chegar a compromissos utilizando veículos individuais elétricos ou sem motor.
O conceito define como micromobilidade viagens de até 10 km de distância com veículos que atingem até 25km/h.
Temos como exemplo percursos comuns como de casa para o trabalho, depois academia ou faculdade, realizados em uma distância que não é curta o suficiente para ir a pé, nem longa demais para pegar um metrô ou eventualmente tirar o carro da garagem.
Dentre os veículos mais populares nessa modalidade, temos os patinetes elétricos, veículos de 2 rodas como o Ninebot S, monocilos elétricos, triciclos, bicicletas (elétricas ou não), trikkes, skates, longboards ou mesmo patins.
Não se caracterizam como micromobilidade os veículos elétricos feitos para distâncias e velocidades maiores, como scooters, por exemplo.
O Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento produziu um infográfico para ilustrar os principais pontos da micromobilidade.
Porque é importante falarmos de micromobilidade?
A micromobilidade enquanto conceito tem ganhado mais espaço no debate sobre soluções de mobilidade como uma alternativa viável para diversos centros urbanos.
Conforme a frota de carros aumenta nas grandes cidades, os engarrafamentos começam a ser provocados simplesmente pelo excesso de veículos em estruturas viárias que não foram projetadas para atender o volume. Outros problemas como acidentes, deterioração da pavimentação e falta de sinalização, contribuem para piorar os engarrafamentos e deixar pessoas presas no trânsito por mais tempo.
Tomando São Paulo como exemplo, um estudo do Ibope Inteligência constatou que o paulistano gasta em média quase 3 horas por dia no trânsito para fazer tudo que precisa na rua. Além disso, 88% dos pedestres dizem se sentir inseguros na hora de usar as vias públicas. Ou seja, temos pessoas dentro dos carros e ônibus ficando estressadas e ansiosas, e pedestres nas calçadas como medo de serem atropelados.
A micromobilidade surge como uma alternativa para amenizar esses e uma série de outros problemas decorrentes. Para muitas pessoas (e cada vez mais), usar o carro para percorrer uma curta distância deixou de fazer sentido. Há alguns anos, as opções alternativas de (micro)mobilidade eram mais restritas. A boa e velha bicicleta, por exemplo, nem sempre é uma opção atrativa para quem não gosta ou não quer suar antes de chegar no trabalho, ou que não se sente seguro para compartilhar espaço com carros e ônibus.
Ainda tomando a cidade de São Paulo como exemplo, podemos dizer que os acidentes com bicicletas são quase diários. Contudo, a chegada dos patinetes elétricos, num primeiro momento através das empresas de compartilhamento e agora por meio de lojas, juntamente a outros equipamentos de mobilidade individual, trouxe um novo leque de possibilidades.
Junto a isso, projetos de construção de ciclovias e ciclofaixas representaram um importante salto de infraestrutura a favor da mobilidade em São Paulo e outras grandes cidades. Mais um incentivo para quem buscava uma alternativa segura e viável.
Micromobilidade e Meio Ambiente
Outro grande ponto positivo de incentivar à micromobilidade é a redução das emissões de gases poluentes. Milhares de toneladas de CO² são jogadas diariamente na atmosfera pelos veículos à combustão. Quanto menos carros na rua, melhor para a qualidade do ar e saúde de todos.
Essa é uma vantagem direta, mas indiretamente também haverá menos doenças respiratória, acidentes e estresse geral causado pelo trânsito.
Onde a micromobilidade pode ser aplicada?
A rigor, qualquer centro urbano pode desenvolver projetos que incentivem a micromobilidade, apesar de sua eficiência estar sujeita à características da cidade como relevo, clima e qualidade da pavimentação, por exemplo.
Além das cidades, também é possível desenvolver a micromobilidade em empresas que possuem uma planta grande e precisa facilitar o deslocamento dos seus funcionários. O mesmo serve para aeroportos, condomínios ou até mesmo propriedades rurais.
A Cicloway é pioneira em soluções de micromobilidade e mobilidade elétrica
Gostou do artigo e quer saber como você pode passar a se locomover de uma maneira mais eficiente, tanto no seu dia a dia quanto na sua empresa? Entre em contato com a gente! Ficaremos felizes em apresentar nossos veículos e suas aplicações.